Quando crianças os pais procuram nos apresentar o mundo conforme a sua percepção - experiência de vida mas muitas vezes a criança tem um espírito livre e experimenta a vida de maneira diferente. O filho pode por muitas vezes se sentir ruim por estar desobedecendo, acertando ou errando (o que é um conceito relativo). Por exemplo quando aprendemos que enfiar o dedo na tomada elétrica pode ter como conseqüência receber um choque, o acolhimento deste aprendizado pode ter ocorrido por medo ou porque experimentamos e sentimos em nosso corpo que realmente aquilo gera uma sensação ruim.
Então desobedecer pode não ser um modelo tão ruim, mas criticar e julgar o padrão que os pais nos submeteram pode gerar muito mais rancor e repostas desequilibradas no nosso sistema corpo-mente.
Já adultos vivemos um outro questionamento quanto ao paradigma de como auxiliar os pais, principalmente nas questões de saúde. Este é um momento delicado podemos ferir a dignidade dos pais e torná - los incapazes , e isto nos torna grandes arrogantes. É interessante rever o modelo de cuidado dos pais, testando e sentindo cada nova experiência da relação pais e filhos. Manter esta balança num equilíbrio dinâmico nos permite vivenciar com os pais uma relação agradável para ambos os lados.
Portanto reconsiderar o padrão de bom filho pode nos livrar do estigma do mau filho. Quando assumimos internamente a crença que somos ou fomos em algum momento um péssimo filho o nosso sistema corpo-mente pode responder desenvolvendo doenças auto imunes, uma vez que faz sentido destruir aquilo que é imprestável.
No 20º Programa Biointegral apresentado às sextas-feira na Radio Mundial os fisioterapeutas Fresia Sá e Sergio Bastos Jr. discutem este tema falando também sobre arrogância X humildade.
Os filhos dos filhos
são uma coroa para os idosos,
e os pais são o orgulho dos seus filhos.
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