Recebi da amiga Janette Canales um artigo da Folha de
São Paulo com o título "Estudos de Neurociência superaram a
psicanálise, diz pesquisador brasileiro (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2016/06/1783036-estudos-de-neurociencia-superaram-a-psicanalise-diz-pesquisador-brasileiro.shtml).
Ela me questionou a respeito da posição da microfisioterapia
e achei que seria legal comentar algumas passagens aqui:
- Memória pode ser apagada?
Trabalhamos com Microfisioterapia há quase dez
anos e já ouvimos muito esta pergunta. O que podemos afirmar é que com os
gestos da microfisioterapia realizamos a estimulação da auto reparação dos
efeitos perturbadores da memória para os tecidos orgânicos. Isto quer
dizer que ninguém após a Microfisioterapia deixa de lembrar as memórias
registradas nas suas lembranças.
"Apagar traumas" para a microfisioterapia
significa reabilitar o movimento normal dos tecidos, isto quer dizer que o
que acontece no processo de reparação da microfisioterapia está muito próximo
do que o entrevistado falou de uma alteração na expressão da memória.
- Medo é bom ou ruim?
Eu, pessoalmente, acho que o medo tem mais malefícios do que
vantagens isto porque o medo, como eles mesmos dizem no artigo, pode ser
paralisante e eu ainda poderia acrescentar que também muito
limitante.
Eu entendo e aceito o medo como um instinto de programa
de sobrevivência natural. E como tal é importante para a nossa
sobrevivência, mas por outro lado acredito ser muito mais produtivo
cultivar a prudência como forma de proteção. A prudência nos
permite um leque maior de crescimento visto que é um sentimento que nos conduz
a criar soluções, e ainda nos proporciona muito mais o foco na
resolução do que no problema; bom mas este é assunto para outro texto aqui
o foco é ação da microfisioterapia.
A microfisioterapia nesta situação se mostra muito eficaz uma
vez que age através principio da lei infinitesimal (http://microfisioterapiasaopaulo.blogspot.com.br/search?updated-min=2014-01-01T00:00:00-02:00&updated-max=2015-01-01T00:00:00-02:00&max-results=42) permitindo expor o
indivíduo ao trauma de uma maneira suave e confortável tornando
possível que o trauma possa ser "desligado"
Acho que para completar e elucidar mais as possibilidades da
microfisioterapia em situações como as citadas na entrevista vou colocar o
depoimento de uma paciente que se tratou conosco e gentilmente escreveu sobre sua
experiência com a microfisioterapia.
"Meu nome é V. P. de A., sou paciente da Dra Frésia, creio que há uns 4
anos, embora não vá com tanta frequência quanto precisaria e gostaria. Quero
relatar um episódio, sofri 3 assaltos em momentos distintos e espaçados de
anos. Depois disto tinha trauma até de ouvir alguém falar alto perto de mm,
pois me remetia aos assaltos, achava que a todo momento estava sendo
perseguida, algumas vezes não saia a noite. Quando fiz a micro, foi
impressionante. Hoje só consigo lembrar-me do que ocorreu como se tivesse ocorrido
com uma outra pessoa. Eu sei do que aconteceu, mas é como se não tivesse
ocorrido comigo. Apagou da minha memória, não tenho recordação, não sei dizer
detalhes, nada... Passou o trauma e não tenho medo de nada mais. Como se
sentisse protegida e com muita coragem, claro que não me arrisco , sei que
perigos existem e não facilito, mas não tenho medo. Obrigada!"
Gostaria antes de terminar de lembrar que todas as informações aqui
explicitadas são interpretações pessoais baseadas nos conhecimentos adquiridos
ao longo dos últimos dez anos, portanto é passível de questionamentos e
correções (que são bem vindos para o crescimento pessoal e coletivo)
Gratidão
Fresia J. Sa Bastos
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